terça-feira, setembro 12, 2006

Conhaque



Como um gole de conhaque
Eu queria te beber
Agora estou bêbada já.
É tarde
A culpa é minha.
Eu sempre induzo tudo
Quero mais é sumir do mapa.
E a espera...
Eterna?
Quero morte aos calhordas.
Quero sangue me escorrendo pelos olhos.
Quero colo.
Eu to com medo
Juro que se eu gostar demais
Esqueço.
Esquece.
(Enlouqueça).
.
.
.
.
(não lembro a data dessa. só sei que tô comendo gelo agora e é bom)

3 comentários:

c4du disse...

De quem é esse desenho?

de mais.

Anônimo disse...

Ainda vou te mandar poemas antigos meus para vc ver como era, de certa forma, parecido.

see ya
J.

(bte eu saí do cinema bebado ao ver "Os Sonhadores" ali debaixo. Aí fui beber muito vinho, pq precisa depois desse filme...

Mme. A. disse...

Estava aqui lendo a sua descrição de como queria beber alguém. Tenho essa mania de querer experimentar as pessoas além de onde posso realmente entrar. É uma necessidade quase que gastronômica, é um precisar usar todos os sentidos para estar junto com umas pessoas e não com outras. Vai ver que nasci assim mesmo, que preciso demais de todas as coisas e assim meus sentidos me atropelam e me fazem ir além do permitido.

Depois disso você começa a não chegar mais perto de muitas delas por olhar para dentro de si mesma e saber que o próximo passo é sempre perigoso, porque é nele que você pode se perder para sempre.

Eu acho.