quarta-feira, agosto 30, 2006

Eu nunca choro, oras!



Eu não choro
Eu não tenho mais brilho no sorriso
Eu bebo e caio logo
Eu falo, mas não digo.
Eu tento, mas não me entendo. E não entendo a situação.
Eu fumo então.
E rezo pra esquecer
E durmo pra parar de pensar
E acordo pra parar de sonhar
E desespero.
Não tenho mais o que falar.
Mas morro
Tentando me libertar
Dessa pressão que aperta, destrói, dói.
E não se entende. E não se desfaz.
Simplesmente paralisa e gira – ao mesmo tempo, no mesmo tilintar.
E não vê nada claro
Simplesmente porque já escolheu o escuro pra enxergar.
E o meu copo se quebra.
E está vazio então.
E é esse o meu medo.De quando o meu coração quebrar já estar vazio outra vez.
.
.
.
.(Poemas-melodramas.. Ano 1998-1999. Completamente platônicos. Cada amor tem o presente que merece. Se você ler os meus próximos poemas, baby, não ache nada, nem tenha ciúme. O seu presente é bem melhor do que um poema :) )

Um comentário:

Anônimo disse...

Rá !
Tá vendo, realmente parece comigo numa epóca próxima...rs
Só que você já escrevia bem melhor XD

(e aquela foto está o q ??)

see ya