sábado, agosto 12, 2006

Realmente II

REALMENTE
Indiscutivelmente
QUANDO VOCÊ SE VÊ COM AS MÃOS AMARRADAS
Você não consegue fazer nada
SÓ OLHAR PARA ELAS
E constatar
QUE ESTÃO AMARRADAS.
E o resto do seu corpo se sente assim
AMARRADO.

Não tire-me o que eu tenho
E que eu mais amo
Sem isso
Não serão apenas as mãos (ou o resto do corpo) que ficarão atados
A minha força também

Eu tô agüentando...
Mas está horrível
Eu estou sem prespectiva (agora)
De me desamarrar.
.
.
.
.
.
(Lamentavelmente desconsertada)





(Esse sim é preocupante. Achei bonitinho, bem melhor que o Realmente I. Mas eu fico intrigada quando leio. Na época que eu escrevi nem tinha conhecido as melhores pessoas. Nem vivido os melhores momentos. Leia-se, "melhores" como "mais importantes, mais doloridos, tudo isso". Mas eu estava realmente sem perspectiva. Com medo que me tirassem alguma coisa. Acho que eu não queria parar de sentir alguma coisa, talvez. Mas também, precisava parar. Sinceramente, não lembro o que é. Nem em quem eu pensei quando escrevi este. Mas foi logo depois do Realmente I. =P)

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